Pular para o conteúdo principal

ESTRADA

Reabastecendo, reformulando e mais uma vez partindo. Mais uma vez voltando. Em idas e vindas, encontrando a mim. Rio de Janeiro é beleza, é mostrar-se, é ver. Observar o entorno, as pessoas, as pedras e o verde. Sentirei saudades. Os amigos, a família carioca, o Pavão Azul, Copacabana, Ipanema. As possibilidades encontradas e a estrada... Sempre a estrada infinita que faz parte de mim. Nascendo para sempre nascer. Renascendo. Amadurecimentos constantes. As lágrimas que rolam tranquilas esperam o frio chegar, esperam o vinho e a polenta, as plantas e os cães. O retornos aos velhos amigos, aos abraços e desabafos. A mágoa passou.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

ESTRANHA CERTEZA

Que estranho ter pai doente Assim de hora pra outra Dar banho, limpar o corpo Dormir cortado no tempo Que logo não faz sentido Ele se perde nos dias E eu perdida nas horas Será que dorme essa noite? Será que foi tudo embora? O pensamento bagunçado Que ama e cospe no prato Arremessa tudo que vê E logo conta outra história Se lembra dos pagamentos Manda e desmanda no vento Vem raiva, espanto e tormento Os outros que não entendem “São burros, que tonta gente!” Transfere a raiva e revida Uma agressão inventada Uma noite mal dormida Que estranho é dar de comer Aquele que briga comigo E ao mesmo tempo é abrigo Um toque, um cafuné Um pedido de desculpas Um beijo e muito carinho Entre trancos e barrancos Ele também já foi ninho Sempre foi rei de si mesmo Viu pouco além do umbigo Mas tem coração generoso Só não fez muito sentido Vocês não sabem do intelecto Que tinha tal indivíduo Não errava uma conta E a explicação sempre pronta A vida é sempre supressa Um dia de cada vez Ele trilhou seu camin...

CHUVA E TRISTEZA

O quanto de mim encontro aqui dentro? Será que me busco, me perco, me sinto? Será que te encontro? Será que me finjo? Um dia que acordou em preto e branco Um dia sem destino e com hora certa Hora que corre, hora que morre Na ânsia de nada ser e tudo ter O relógio martela o tempo As flores secas fingem perfume A chuva lavou parede, manchou de amarelo o branco do céu A tristeza coloriu o dia, pintou com ele minha dor As duas, chuva e tristeza, acalantam o meu ser As duas, chuva e tristeza, me fazem sorrir Luiza Mattos Porto Alegre, 11/08/11