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Mostrando postagens de setembro, 2018

PELE, TERRA E TRAMA

Nas florestas do outro me percebo Nas frestas, semelhanças Medos e desejos tão próximos O sangue que seca entre as mãos Escurece, preenche, penetra Pele que é terra e trama Mata verde desbravada Me atravessa o gosto das folhas Me sobem pelas pernas cipós O toque calor gentil Embala o sonho resgate O corpo se contrai em delícia ... Úmido e febril Luiza Mattos Set, 2018

O CORPO

Não é velado. Meu corpo não é segredo. O corpo não escondido, sem camuflagem. O corpo do cheiro forte. De pele gasta e do gosto bom. Luiza Mattos Setembro, 2018