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Mostrando postagens de julho, 2014

O FIM DO AFAGO

Se um dia eu não fosse mais nada Se um dia eu não fosse mais sonho Se fosse esquecida no tempo Se não houvesse mais corpo Se nada mais me saísse das ventas Aí então, não haveria mais drama Ai então, não haveria desejo E, sem medo nem zelo Sem cuidado e sem pudor Minha morte teria chegado Minha pele se encontraria enrijecida sob a terra fria E minhas mãos não mais serviriam para afagar Recife Julho, 2014