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Mostrando postagens de agosto, 2011

CHUVA E TRISTEZA

O quanto de mim encontro aqui dentro? Será que me busco, me perco, me sinto? Será que te encontro? Será que me finjo? Um dia que acordou em preto e branco Um dia sem destino e com hora certa Hora que corre, hora que morre Na ânsia de nada ser e tudo ter O relógio martela o tempo As flores secas fingem perfume A chuva lavou parede, manchou de amarelo o branco do céu A tristeza coloriu o dia, pintou com ele minha dor As duas, chuva e tristeza, acalantam o meu ser As duas, chuva e tristeza, me fazem sorrir Luiza Mattos Porto Alegre, 11/08/11